quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Tempo perdido


Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a claraboia da lua. E o cachorro era um grande personagem. E também no relógio de parede. Ele não media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo.

Mario Quintana

(Cadernos de Literatura Brasileira - Instituto Moreira Salles)

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